É um documentário sobre, criança, óbvio e propaganda, óbvio. Eu vi o trailer e achei bem legal. Agora tem o documentário completo. Ainda não vi, mas deve ser bom.
[ poderia ficar aqui horas a dissertar sobre este tema mas fico mesmo danada qd o miúdo pede no natal uma coisa que viu na tv (produto com que foi bombardeado 50mil vezes por dia durante o mês de dezembro) e eu, uma mãe porreira que vai gastar 40€ na porcaria do camião do spiderman, ofereço-lho e, qual o meu espanto, reparo que fui intrujada por uns tipos que preferem investir balúrdios em publicidade do que na qualidade do produto (não há analgésico que cure esta dor)... detesto empresas com esta filosofia e todos os marketeiros que para elas trabalham... desde dezembro que a "famosa" foi banida cá de casa ]
Um pouco alarmista, um tanto simplista, preconceituoso...
As crianças sempre existiram, mas o conceito de infância foi inventado. Agora, resolveram desinventar. A mídia, a moda e a publicidade não têm tanto poder quanto atribuem. É simplista demais pensar que as crianças somente reagem ao estímulo da mídia e mais absurdo é pensar que elas crescerão e ficarão ainda piores. São seres humanos não ratos que respondem a estímulos em um laboratório. A modernidade sempre pregou que somos seres pensantes e inventores de nossa própria identidade, na pós-modernidade poderemos provar que de fato o somos, pois estamos nos reiventando.
As coisas daqui para frente não serão melhores e nem piores, só serão diferentes. E de nada adianta remar contra a maré, a maré não para. De fato, há perdas, mas também ganhos. Como sempre foi. E como sempre será.
As coisas não precisam ser como elas sempre foram. Quem disse que o certo é a menina brincar de mamãe e filhinha com a boneca? Por que o celular é coisa de adulto, se há coisas nele que atraem as crianças? Qual a diferença entre desenhar no papel e desenhar no rosto? O mundo muda, a tecnologia avança cada vez mais e as crianças não podem participar disso por quê? Elas também fazem parte da sociedade.
Chega de tese por hoje. ADOREI o vídeo e adoro o blog. Parabéns pelo achado, Dalbergaria.
[ poderia ficar aqui horas a dissertar sobre este tema mas fico mesmo danada qd o miúdo pede no natal uma coisa que viu na tv (produto com que foi bombardeado 50mil vezes por dia durante o mês de dezembro) e eu, uma mãe porreira que vai gastar 40€ na porcaria do camião do spiderman, ofereço-lho e, qual o meu espanto, reparo que fui intrujada por uns tipos que preferem investir balúrdios em publicidade do que na qualidade do produto (não há analgésico que cure esta dor)... detesto empresas com esta filosofia e todos os marketeiros que para elas trabalham... desde dezembro que a "famosa" foi banida cá de casa ]
ResponderEliminarFANTÁSTICO!!!
ResponderEliminarUm pouco alarmista, um tanto simplista, preconceituoso...
As crianças sempre existiram, mas o conceito de infância foi inventado. Agora, resolveram desinventar. A mídia, a moda e a publicidade não têm tanto poder quanto atribuem. É simplista demais pensar que as crianças somente reagem ao estímulo da mídia e mais absurdo é pensar que elas crescerão e ficarão ainda piores. São seres humanos não ratos que respondem a estímulos em um laboratório. A modernidade sempre pregou que somos seres pensantes e inventores de nossa própria identidade, na pós-modernidade poderemos provar que de fato o somos, pois estamos nos reiventando.
As coisas daqui para frente não serão melhores e nem piores, só serão diferentes. E de nada adianta remar contra a maré, a maré não para. De fato, há perdas, mas também ganhos. Como sempre foi. E como sempre será.
As coisas não precisam ser como elas sempre foram. Quem disse que o certo é a menina brincar de mamãe e filhinha com a boneca? Por que o celular é coisa de adulto, se há coisas nele que atraem as crianças? Qual a diferença entre desenhar no papel e desenhar no rosto? O mundo muda, a tecnologia avança cada vez mais e as crianças não podem participar disso por quê? Elas também fazem parte da sociedade.
Chega de tese por hoje. ADOREI o vídeo e adoro o blog. Parabéns pelo achado, Dalbergaria.