segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Falámos com...Paulo Areas





Pablo Arenas. O mestre dos mestres não pagou com moedas da LeoBurnettLisboa nos últimos anos. Um terremoto nas piscinas públicas e privadas de Cannes e toda a cóte d´azzure. Um génio da dança e da direcção de Arte, (ao mesmo tempo). Fanático do Inter, um dos mais famosos clubes do brasil e vencedor de uma só copa (Sim, Só uma) intercontinental. Com todos vocés: Paulo Areas.



Quando pensas na Leo Lisboa o que é que te vem à cabeça?

Saudade. Trabalhar na Leo foi uma experência única. Cheguei em Portugal sem conhecer ninguém. Felizmente, encontrei na agência pessoas fantásticas, que tornaram a experência ainda mais enriquecedora. A agência era um lugar leve de se trabalhar. Pra não parecer conversa de Miss, também tinha uns " malas sem alça", como em qualquer outro lugar hahahaha, mas esses ai não vale a pena comentar.

O que andas a fazer agora?

Estou de volta ao Brasil, Na Leo Burnett São Paulo. Enfrentando o trânsito infernal todas as manhãs e pensando como era bom o 58, que em 5 minutos cortava o Bairro Alto e me deixava no trabalho sem atrasos. Hahaha

Uma história engraçada que se tenha passado aqui na Leo:

Gostaria de contar a história dos ratões ou dos seres intra-terrenos....mas como só o serginho deve lembrar dessas, vou contar a das moedas...não qualquer moeda, a moeda mágica!

Era uma pacata noite de verão e após as longas 4 horas de trabalho diárias (isso mesmo....) tivemos uma corriqueira reunião com a criação pra discutir o andamento dos trabalhos......no adamastor.

Depois de muitos imperiais, já se acabavam as forças e o dinheiro. Recolhemos de cada um as ultimas moedas para, quem sabe, uma rodada completa, e entregamos a missão aquele que parecia destinado a cumpri-la.

Seguiram-se minutos interminaveis, e ele parado em frente ao balcão, calado, sem tomar alguma atitude. Depois de tempos voltou pra mesa, visivelmente aturdido pelo excesso de alcool, e para o estranhamento de todos, quieto, sentou-se de volta em nossa mesa.

Todos acharam muito estranho...tanto tempo, nenhuma cerveja, mas mesmo assim, como que esperando uma explicação, levou alguns minutos pra surgir a pergunta: "Onde diabos estão os imperiais Pablito!"

Foi então que este ser humano explicou a todos, de forma convincente, que as moedas estavam presas em sua mão, coladas. Eram mágicas. E que insistiram em não sair de lá, apesar das várias tentativas de entregá-las ao barman. Para demonstrar tamanha estranhesa e finalmente, convencer os incrédulos que olhavam com suspeita, ele abriu a mão que tinha as moedas. Estas, obviamente, se espalharam e se perderam pelas fendas no chão, tornando impossível aquela última rodada de cerveja. Ele, seguro, ainda bradou para encerrar a odisséia: "Viram, não falei"

(Ps: fica mai divertido assim, contado na terceira pessoa hehehe)

Frase célebre:"Eu falei isso ou pensei?"

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