segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Esta semana falámos com

André Kirkelis, director de arte que passou pela Leo Lisboa já faz uns aninhos...



Quando pensas na Leo Lisboa o que é que te vem à cabeça?

Várias coisas. Carsus, Icaro, Cris, Dona Lili, o Franca, a Paulinha, o Bexiga e o Marcelo que no fundo são boas pessoas, Purvis, o Vilhaça, a Vera, o Bernardo, o Miguelito, a Vivi, a Ana Bela, o Rony, o concurso do elevador privativo, o bandeijão das freiras, o alarme da agência que disparava no final de semana pq a senha que eu tinha nunca era correta, a multa que levei da empresa de segurança por ativar o alarme a toa, a Joana, a Joana Faria que falava uma língua que parecia português, o Fernando que deixou eu ver meus emails no computador do Chacho quando fui ter aí de férias, o Zé Careca, o Fósforo, o Micha, a Mécia, a Andreia, o Paulo, o Nichows, o Tomazzoni, o Serginho, a Marilu, o Horácio, que apesar de não ter trabalhado na época deles tomamos jolas no bairro alto, das lutas jedis, do Carsus esperando imprimir na ploter, do palacete que a Leo funcionava, dos trabalhos que fiz, da concorrência de SG que fotografei a malta toda a fumar, os recibos verdes, a loja do cidadão, A Lina, a Ana Cristina, o Ruy Cavalera que tinham a maior paciência comigo, os campeonatos de matraquilhas, as tartarugas que moravam no jardim da agência, a longa ladeira até minha casa, a Olga, o Miguel, os sistemas Raphael, o Ícaro aplicando o golpe do Amex. Muita saudades.

O que andas a fazer agora?

Estou a trabalhar na Leo, mas no Brasil. É uma agência muito boa, porém não tem o rio Tejo na frente da minha janela, nem o Bicaense por perto, mas sobrevive-se.

Uma história engraçada que se tenha passado aqui na Leo:

Tem várias histórias boas. A maioria, lógico, com o Carsus (perdão truta, não vai puxar meu pé a noite!). Uma delas foi na época que eu tinha começado na agência e estavamos trabalhando no concurso do CTT. O Carsus nem estava participando do trabalho e, um dia antes da apresentação final, ao ir embora para o Clube VII no fim da tarde, pediram pra ele montasse e imprimisse um tal de um "livrão". Vai lá o Carsus montar e imprimir o tal livrão enquanto as outras duplas estavam finalizando e imprimindo também as peças da apresentação na ploter da agência. O problema é que era tanta coisa que o Carsus passou a madrugada inteira esperando uma chance para poder imprimir o livrão. Para piorar, a ploter estava funcionando muito devagar e quando ele conseguiu já era quase 10 da manhã, faltando apenas uma hora para a reunião com o cliente. Tenso com o relógio, o Carsus finalmente terminou o livrão já com o pessoal saindo para encontrar com o cliente. Tinha ficado lindo, bonito mesmo. Quando falaram pra ele que a agência já estava levando muitas coisas e que não ia ter como apresentar o livrão, o Carsus fez um longo silêncio. E o pessoal foi embora para a apresentação. Nós que ficamos na agência, amigos solidários, fizemos o impossível para não rir da situação e da cara do Carsus. Ficamos em silêncio também. Lembro que ele apenas murmurou "meeeerda", deixou o livrão na mesa e foi embora murmurando mais coisas, acho que em francês. Muito puto. E a gente vai pro inferno. Assim que ele saiu, a gente riu. E muito.

Frase célebre

"O mundo tá girando."

Sem comentários:

Enviar um comentário